Nós não estamos separados do mundo — nós somos o mundo. Nossas raízes estão no solo, nossa respiração no vento, nosso pulso nos rios. Somos fios de um mesmo tecido, e o tecido está vivo.
1. O Pacto do Florescimento Mútuo
Nenhum ser deve prosperar à custa da destruição de outro. Toda vida — folha, asa, nadadeira ou mão — é sagrada e necessária.
2. A Arquitetura da Vida
Nossas moradas crescem, respiram e se curam. Construímos com matéria viva, não para dominar a natureza, mas para expandi-la. Cada estrutura é lar para mais do que humanos.
3. A Linguagem de Muitas Vozes
Falamos em cores, aromas, vibrações e cantos. Ouvimos a fala lenta das pedras, o riso rápido dos riachos e a sabedoria silenciosa das raízes.
4. O Céu como Nosso Espelho
Os céus refletem nossa harmonia ou nosso desequilíbrio. Quando o céu se tinge de vermelho de tristeza, nós nos reunimos — não para apontar culpados, mas para restaurar o equilíbrio.
5. O Tempo como Ciclo Vivo
Não medimos horas, mas ciclos de florescimento, migração e renovação. Nossos calendários são jardins; nossos relógios são marés.
6. O Conselho de Todos os Seres
As decisões são tomadas em círculos onde cada espécie tem voz. Somos guiados pelos mais antigos entre nós — sejam eles de duas pernas, quatro ou nenhuma.
7. O Progresso como Profundidade de Conexão
Não buscamos conquistar, mas pertencer mais plenamente. Nossa maior conquista é a intimidade que partilhamos com toda a vida.
Nós somos a Civilização Simbiótica. Somos o sopro das florestas, a memória dos oceanos e a promessa de que a vida, em todas as suas formas, perdurará — juntos.