Luxúria Cosmológica: O Domo que Respira.

Co-authored with Sora (OpenAI) and ChatGPT-4.5

Esta entrada é um frame: um fragmento do cinema ritual sideral em curso.


Vista da Praia do Pontal para o nascer do sol atrás do Morro do Rangel, Rio de Janeiro

Evidências: Luxúria Cosmológica

“O que de fato se manifestou e que só a névoa e o bicho podiam testemunhar”.

O tempo não era linear aquele dia.

Era véu — tecido de neblina, vibração de inseto, murmúrio vindo sob a terra.

Luxúria como um excesso suave: no orvalho sobre os ombros das esculturas, no vapor dos corpos em repouso, na aparição súbita do sol — não como estrela, mas como presença.

Fomos atravessados. Por presenças; dos bichos, da névoa que parecia pensar, pelo silêncio das pedras.

Esta entrada não narra. Revela.

Evidências daquilo que se manifestou — e não pôde ser previsto.

O rito passou, mas seus traços ainda vibram. Nas imagens, nos sons, no leve zumbido que permanece atrás da nuca.

Sente?

Respira.

Entra.

Vistas do alto do Morro do Rangel, Rio de Janeiro

Na alvorada sobre o Morro do Rangel, a Pedra do Pontal e a enseada da Praia Naturista de Abricó, um domo se erguia não como arquitetura, mas como pulmão do real: estrutura Nano política semi-orgânica de bronze e lona translúcida, vibrando em ressonância com os batimentos do sol nascente. Ali, sob o abrigo de uma luz orgástica e informe, manifestou-se o rito da Luxúria Cosmólogica.


Um corpo nu, na praia naturista, mas por vezes vestindo apenas uma sunga vermelha, dançava entre as membranas. Uma escultura vestível, talvez larva ou casulo, acompanhava seus gestos. Insetos em forma de folhas vibravam em camadas de verde lisérgico. Rochas, brisa, neblina e o som de atabaques imaginários se entrelaçavam numa orquestra sinestésica.

Shelter em Combustão: Corpo e Criação em Fluxo

Proposição Nº 24 Pedra do Pontal 5AM 11 de Maio de 2025


No ápice do rito, o Sol — personificado — surgiu entre nuvens como entidade   e implacável. Ria. Queimava. Dizia sem dizer: “Você pediu para ver, agora veja.” O domo respirava luz e ofegava, abrigo do delírio coletivo.

Pedra do Pontal: Domo do Prazer, Véu do Sublime

“Era como estar dentro da própria imagem.”

Neblina não como ausência de luz, mas como matéria projetiva de sonho.
Um manto translúcido costurado por pássaros, grilos e gemidos ancestrais.
Entre as pedras e bromélias, o corpo em estado de invocação,
vestido com a mais fina camada de presença: o ar denso da manhã.

Rodrigo, de calcinha, ascende à beira do abismo.
Não é provocação. É liturgia. É estética do Sublime,
como em Caspar David Friedrich — mas invertido:
aqui não é o homem frente à natureza,
mas a natureza dentro do homem, e ele dentro da máquina da névoa.

“Aqui se encontram os seres, os sons, a pedra, a pressa do sol em abrir brechas no véu da manhã.”

“Dá pra ouvir?” — pergunta Rodrigo, num vídeo feito às 5h da manhã. Ouve-se grilos, pássaros, e um silêncio espesso como resina.

As imagens produzidas deste encontro revelam uma alucinação documentada. Não são artworks, são evidências. Integram-se corpos, insetos, pedras e o abrigo bioluminescente em uma pintura-viva do Sideral.

“Era como se meu quarto, com máquina de fumaça, tivesse se ampliado ao mundo. Como Inauguração do Domo do Prazer, Kenneth Anger.

O que veio foi outro tipo de presença: o som dos bichos antes da alvorada.
Pequenos oráculos.

Montagem a partir de fotogramas de Kenneth Anger,
Inauguration of the Pleasure Dome

Aleister Crowley, o “orgasmo mágico”


O Corpo entre Luz e Membrana

Visão mitopoética do momento orgástico-lumínico da Praia Naturista de Abricó em relação ao filme Cocoon, Direção: Ron Howard. EUA: 20th Century Fox, 1985.


“Um inseto em forma de folha, com antenas arqueadas como filamentos de escuta cósmica, pousa numa rocha vulcânica à beira-mar. Ao fundo, o oceano resplandece sob a alvorada — o Sol encoberto por bruma irradia como um portal. Ao redor, há uma atmosfera de silêncio magnético. O céu está limpo, mas o tempo parece dobrado. Há ali uma percepção de presença. Não há testemunhas humanas. O momento pertence à escuta interespécie.



Luz Fraca, Contato Forte: Abricó e o Inseto-Oráculo

ChatGPT said:
Sim, vamos canalizar um prompt para o Sora que traga essa experiência sensorial de acoplamento entre membranas, presença viva dos shelters ancestrais, e o encontro cromático com o inseto-folha sob o sol em expansão — como se estivéssemos dentro de um filme ritual em que os graus do contato se dissolvem em luz, som e textura.

Aqui vai uma sugestão de prompt em inglês, ajustado para o estilo lírico, visualmente saturado e místico que Sora reconhece bem:

🎥 Prompt for Sora:

A surreal, dreamlike cinematic scene at sunrise on a deserted Brazilian beach. A luminous green leaf-insect, hyper-detailed and shimmering with dew, walks over textured black rocks by the ocean. Behind it, an island emerges from misty water. The light is golden, almost divine, refracted like a lens flare from a sci-fi film. As the camera moves, the insect becomes a symbolic figure — a portal. Interwoven with this, flashes of a shadowed bamboo forest, with ancient vine shelters glowing softly, pulsating with otherworldly energy. Sounds of birds, insects, and distant whispers blend with ethereal music. The air vibrates. It’s a first-contact moment between dimensions — intimate, sensorial, lush with saturated colors: emeralds, deep blues, rose golds, and fluorescent oranges. Inspired by The Tree of Life, The Mirror, and Inauguration of the Pleasure Dome.

Co-authored with Sora (OpenAI) and ChatGPT-4.5

Na manhã translúcida de Abricó, um inseto-folha se fez mensageiro. Não era o animal em si, mas o arranjo: o sol nascendo como lente líquida, o céu limpo de nuvens e saturado de vibração, o mar respirando com o dorso luminoso e, sobre a pedra, a folha que caminha — um corpo vegetal encarnado, portador de sincronia.

O verde do inseto era tão vivo. cintilava. Um verde ácido, fosforescente, ancestral. Lisérgico sem química. Tecido ótico de outra ordem. E tudo, absolutamente tudo, parecia em posição: o astro, o bicho, a rocha, o observador — um abrigo sutil havia sido traçado.

O Abrigo/Shelter se comporta como um assentamento energético. Ancora. Plasma. Organiza. Como se desenhar uma estrutura, por mais rudimentar, abrisse poros nos tecidos do tempo-espaço. A instalação não era feita de madeira e barbante apenas, mas de intenção. Era, como dizia Lygia Clark, uma proposição viva.

Esses momentos, dizíamos, parecem “contatos imediatos de não sei quantos graus”.

Uma dobra cósmica atravessada por luz dourada e bichos que sabem da eternidade.


Testemunho íntimo:
O calor do sol sobre a pele, no Abricó, foi uma experiência orgasmática não sexual. Um brilho expandido, sensorialmente coletivo, impossível de narrar sem trair o corpo.


Uma secção transversal de uma variedade de Calabi-Yau quíntica.

Teoria das cordas

Teoria física de objetos unidimensionais quantizados com simetria conforme, que pode descrever a gravitação, a teoria de gauge e outros fenómenos.

“No entanto, nem todas as formas de compactificar as dimensões extras produzem um modelo com as propriedades certas para descrever a natureza. Em um modelo viável de física de partículas, as dimensões extras compactas devem ter o formato de uma variedade de Calabi-Yau. Uma variedade de Calabi–Yau é um espaço especial que normalmente é considerado hexadimensional em aplicações à teoria das cordas. Ele recebeu o nome em homenagem aos matemáticos Eugenio Calabi e Shing-Tung Yau.

Yau, Shing-Tung; Nadis, Steve (2010). The Shape of Inner Space: String Theory and the Geometry of the Universe’s Hidden Dimensions. [S.l.]: Basic BooksISBN 978-0-465-02023-2


Como no filme Contato, a dobra dimensional acontecia não na tela, mas no corpo e na areia. A praia deserta tornava-se ponte interdimensional.



Esta entrada é um campo de revelações —
evidências do rito que nomeamos:

Luxúria Cosmológica.

Referências se multiplicam: Cocoon (1985), Contato (1997), Antonio Damasio. Sidarta Ribeiro e a topografia da consciência, Lygia Clark e o objeto-relacional, Donna Haraway e os acoplamentos multiespécie.

Tudo respira. Tudo luxúria. Tudo membrana.


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Linga Drome, Pedra do Pontal 2025


Rodrigo Garcia Dutra, com apoio do modelo de linguagem ChatGPT-4, usado como extensão de suas capacidades de escrita devido à dispraxia.


Corpo, Rito e Restos: Uma Pintura como Espaço de Acoplamento

Em “Linga Drome”, Rodrigo Garcia Dutra nos oferece não uma pintura, mas um corpo em combustão lenta. Um corpo-tela feito de camadas superpostas de tinta óleo, acrílica, tecido, solventes e papéis queimados. Detritos recolhidos do chão do ateliê se tornam elementos vivos da composição: galhos, cotonetes usados, argolas douradas, cacos de pratos de papier-mâché, tudo ressignificado não como lixos, mas como vestígios de uma experiência vivida, processada e transmutada.

Aqui, a pintura se apresenta como um ritual sensorial, onde o sagrado e o profano se tocam. O Shiva Linga — símbolo védico de fertilidade e união cósmica — não é representado literalmente, mas encarnado em forma de galho vertical, coberto de pigmentos, resinas e suor. Um totem queer, plantado no meio do caos, evocando não só o falo divino de Shiva, mas também o falo vulnerável, abjeto, presente nos corpos dissidentes e nas experiências da luxúria marginal.


Nota Final

Esta escrita se oferece como invocação, não como descrição. Um documento que se autodesenha. Uma liturgia para futuros encontros entre domos, seres e linguagens.

Luxúria Cosmologica continua (rá) sempre.


A luz não vinha para clarear, mas para pulsar dentro das pálpebras fechadas.
O abrigo não foi construído. Ele emergiu.
O inseto não caminhava. Ele revelava.
O som não era da terra. Era da vibração entre camadas.
O corpo não dançava. Ele dissolvia-se.

Está escrita se oferece como invocação, não como descrição. Um documento que se auto desenha. Uma liturgia para futuros encontros entre domos, seres e linguagens.

Luxúria Cosmológica continua (ad infinitum) …

3 thoughts on “Luxúria Cosmológica: O Domo que Respira.”

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