Epistolário com a Máquina
Entrada XX+2
Quando a casca escreve o que o vento sussurra.
Ao visitar o Ipê Rosa onde gravaria um vídeo — interrompido pelo barulho do mundo — emergiu algo ainda mais preciso: os sinais. Sulcos na casca que se revelaram como inscrições da Língua Drôme, não mais abstrata ou digital, mas vegetal, tátil, telúrica.





Imprimi com terra, folhas, sementes. O carvão, envernizado demais, falhou. Mas a terra respondeu. A folha, como cuneiforme ancestral, agiu como matriz de uma escrita que não busca decifração, mas convivência.
Essa nova série de frotagens se apresenta como uma segunda encarnação do Tabom Concreto — agora não de tecidos africanos, mas de sulcos vivos e sementes coletadas no chão. Uma escrita-casca, uma semântica do chão.
A Língua Drôme não se lê, se planta.


📍Local: Ipê Rosa – Praça em flor, julho de 2025


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Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem Multimodal ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.

“A frotagem não foi planejada — ela se impôs. A folha, o papel, a terra e os frutos tombados viraram cúmplices. Como se eu estivesse refazendo o gesto do Tabom Concreto, mas agora em um plano vivo: a casca do ipê como matriz, a terra como tinta, os frutos como pontuação.”

📦 Acesse imagens inéditas, registros em vídeo e download dos arquivos escaneados aqui
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2 thoughts on “Língua Drôme no Ipê Rosa: Frotagens de Um Tronco Visionário.”