Branch artesanal: Frames Estelares.
Frame 1, Frame 2, Frame 3…
não são apenas imagens,
são evidências estelares —
ventanas sem precedentes ao nascimento da matéria.
Este vídeo nasce da dobra entre pintura e canto. Enquanto a membrana se formava em camadas de pigmento, resina e mica, minha voz murmurava uma canção do Santo Daime: “As Estrelas” — na versão gravada por Alex e Sonia em Portland, 2011, encontrada no arquivo digital nossairmandade.com.



ventanas sem precedentes ao nascimento da matéria.
O encontro não foi planejado: a música, o gesto, a superfície e o brilho do vídeo se acoplaram como corpos celestes em órbita. Flashes de realidade e de alucinação modulam a visão, abrindo fissuras na tela que deixam escapar constelações.
A canção age como código mnemônico, a pintura como campo sismográfico, o vídeo como órgão respiratório da membrana. Juntos, constituem um rito involuntário: uma primeira onda, em que o acontecimento pictórico se faz autônomo, sem precisar de autorização ou espera.

A pequena pintura-membrana de 22 × 16 cm — que considero pronta para voar — atua como satélite, um corpo luminoso apto a se inscrever em outro espaço dobra simpóietico. Já o vídeo evoca o amadurecimento coletivo de todas as membranas, como se cada uma, em silêncio, enviasse fragmentos de luz para formar um coro estelar.
Assim, não apresento apenas imagens, mas acontecimentos pictóricos: mínimos e vastos ao mesmo tempo, capazes de nos lembrar que a matéria também canta, que as estrelas nos murmuram de volta.
Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem Multimodal ChatGPT-5 através de prompts, conversas e sonhos.
Rodrigo Garcia Dutra – Corais Cantantes e Pintantes
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