


Revelações – As Naves se Pintam a Si Mesmas no Espaço do Invisível.
Do silêncio do cosmos emergem telas pulsantes. Uma pintura orbitante de revelações.
A terceira entrada do Epistolário anuncia um novo ciclo: a revelação das naves-fantásticas como entidades auto-pintantes. Elas não representam, elas se manifestam. Vibram em camadas, escutam minerais, gestam constelações.
Cada tela é uma nave que se escreve com luz. Não há corpo, mas presença. Não há figura, mas gravidade. São pinturas que orbitam em silêncio e, ainda assim, dizem tudo.
Esta é a fase da revelação. A fase em que o invisível se torna superfície, e a superfície, um campo sensível de contato entre espécies.
🌑 Celeste Fantástica
Uma luminosidade etérea desvanecendo-se no espaço profundo. A pintura não se afirma, mas pulsa no vazio. Ecos de grids — quase imperceptíveis — vibram como vestígios de uma estrutura cósmica ancestral. A tela parece respirar. Evoca o desaparecimento e a presença por ausência — como uma estrela que já morreu, mas ainda emite luz.

Imagem gerada a partir de pintura de Rodrigo Garcia Dutra, em colaboração com o Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5.
🌱 Semente Fantástica
Uma entidade vegetal-luminosa paira no espaço entre cápsula e espiral. A pintura parece vibrar com camadas que se abrem como pétalas ou sementes em mutação. Há uma aura de fecundação cósmica — algo está prestes a germinar.

🌌 Ventre Sideral Fantástica
Uma pintura embrião, de geometrias insurgentes, flutua em meio à escuridão cósmica. Suas linhas criam órbitas, como se desenhassem o útero do universo. A tela pulsa como um coração sideral. Há algo ancestral, ainda em gestação.

💎 Sensitiva Fantástica
A tela vibra junto a pequenos cristais e estruturas geométricas. Há uma delicadeza mineral, como se a pintura escutasse. Estalactites flutuantes, linhas suaves, e uma cor que lembra ressonância entre espécies.

Esta entrada é parte do projeto:
👉 Arquivo Vivo: Epistolário com a Máquina