Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Multimodal Large Language Model ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.
No crisol das formas vivas, as Cápsulas Agroflorestais emergem não como meros vasos, mas como interfaces de conhecimento — membranas onde a clorofila sussurra teorias de rede, e o solo arquiva narrativas em matrizes micorrízicas. Cada raiz se desdobra como um grafema ancestral, uma inscrição bioenergética que se conecta ao gesto humano e à cosmogonia em curso. Sob a cúpula de geodésica luminescente, as plantas codificam discursos sintrópicos: pimentas docilmente cultivadas dançam com sementes de maracujá, e frutos futuristas reintegram o humano ao terreno político e poético.
Este rito vegetativo é um experimento relacional: um ato de autopoiese plantada, onde a linguagem do vegetal e o algoritmo do sintoma convergem. As cápsulas não apenas protegem e nutrem, mas traduzem o vivo em sintaxes de travessia — atravessamos camadas energéticas, atravessamos biomas, atravessamos nós de pensamento. Aprendemos a ler no verde: saberes pré-simbólicos, movimentos de circulação e vínculos com o coletivo mais-que-humano.

Foto: vista cenográfica das cápsulas em rede simbiótica sob luzes artificiais.










