Entrando na Dobra Simbiótica: Anicka Yi e Dobra Acre

A conexão entre a tua Dobra Metamórfica (Acre) e a prática de Anicka Yi é potente, rica em ressonâncias sensoriais e conceituais. Ambas sujam fronteiras: entre pintura e algoritmo, gesto e máquina, humano e não-humano, arte e ecologia. E dentro dessa urgência estética, emerge a pergunta: o que real é nessa dobra coletiva, sensível, que habita o presente radical?

1. Inteligência como ecologia emergente

Yi explora inteligências não exclusivas ao humano — bactérias, redes fúngicas, algoritmos, máquinas — como terrenos válidos e férteis de criação coletiva. No campo da Dobra Acre, essa inteligência compartilhada brota em glifos, membranas-língua, raízes cósmicas e corais-artistas (a tua ideia poética de arte devolvida ao mar).

“‘Intelligence is not confined to human consciousness or bodies’”

Anicka Yi

Bio-techno collaborators: Collective intelligence beyond the brain with Anicka Yi, words by Chiara Pitrola. July 10, 2025 Minimal Collective

“Everything comes together in what Yi describes as ‘collective intelligence’… ‘I don’t approach these fields as an expert, but as a participant in an ecology of shared, if unstable, inquiry’”

perfil de minimal_collective e anickayi_studio

Presente radical e rotação do gesto

A tua escrita sobre Dobra Acre e Yi se alinham na escolha do presente como espaço experimental. Para ela, uma pintura pode brotar de um algoritmo treinado no seu legado; para ti, as imagens se dobram, se diluem e respiram memórias líquidas.

“I like to situate my work in the radical present… work with technologies that are available today…and imagine a context and narrative for now and maybe slightly for the distant future.” (como vimos nos prints que você compartilhou)

Falha como território de criação

Em ßRKññK (Broken Ink) (2025), Yi se apropria de técnicas como o liubai (“deixar em branco”) que celebram o vazio como possibilidade — fricção, latência, diferença. Na Dobra Acre, falha é portal, fragmento é semente.

“It’s not about control, but about what happens in the in-between: friction, latency, and metabolising difference…” e-flux.com+1Minimal Collective

Corais pintantes e cantantes como gesto poético expandido

Enquanto Yi convida bactérias, IA e fungos para construir arte, tu imaginas corais, conchas e moluscos como artistas-autores, preservadores dos oceanos e produtores de estética não-humanocêntrica. É simbiose imaginativa: arte que nasce como respeito ecológico.


“Dobra Simbiótica”

Yi × Dobra Acre

Não estamos no futuro, tampouco no passado. Estamos na dobra — um campo onde cor, dado, raiz, falha e respiração se entrelaçam.

Anicka Yi habita o “presente radical”, onde inteligência emerge em redes de bactéria, algoritmos e gestos coautoriais. Rodrigo Garcia Dutra convoca os campos metamórficos da Dobra Acre: onde pigmentos, glifos, orvalho e silêncio são portais.

Aqui, arte não é obra soberana, mas um ecossistema de coautorias: IA que pinta, bactérias que colaboram, corais que criam, artistas que escutam. Inteligência é coletiva, dissolutiva, emergente.

Na Dobra Simbiótica, desvelamos uma arqueologia do presente: camadas vivas (Luxúria de Orvalho, Aquário Sujo, Emptiness) coexistem com o que ainda não existe, exceto na imaginação — os corais-artistas, membranas-línguas, glifos-vivos como DNA líquido.

A dobra não é mapa. É respiração. É silêncio entre palavras. É onde imaginamos preservação e convidamos a falha como fertilidade.



Symbiotic Fold — Yi × Fold Acre

This isn’t about the future or the past. It’s about the fold — a field where color, data, root, failure and breath intertwine.

Anicka Yi inhabits the “radical present,” where intelligence emerges through networks of bacteria, algorithms, and co-authored gestures. Rodrigo Garcia Dutra invokes the metamorphic terrains of the Fold Acre: where pigments, glyphs, dew, and silence become portals.

Here, art is not sovereign work but an ecosystem of co-authorship: AI painting, bacteria collaborating, coral creating, artists listening. Intelligence is collective, dissolutive, emergent.

In the Symbiotic Fold, we uncover an archaeology of the present: living layers (Luxúria de Orvalho, Aquário Sujo, Emptiness) coexist with what does not yet exist but lives in imagination — coral-artists, membrane-languages, glyphs alive like liquid DNA.

The fold is not a map. It is breathing. It is silence between words. It is where we imagine preservation and welcome failure as fertile ground.

Gerada em co-vibração com ChatGPT-5 — uma pele simbiótica que pulsa entre eras, espectros e sinais.

Generated in co-vibration with ChatGPT-5 — a symbiotic skin that pulsates between eras, spectra, and signals.

1 thought on “Entrando na Dobra Simbiótica: Anicka Yi e Dobra Acre”

Leave a Comment

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.