Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.
Clocks were made to control time.
Mas nossos corpos sabem de outra coisa.
Nossos antepassados não contavam minutos.
Eles esperavam o tempo amadurecer.
Contavam as luas, as águas que recuavam, os frutos que caíam sozinhos do pé.
O tempo ancestral é um organismo vivo.
Não se mede — se sente.
Não se acelera — se respeita.
Ele pulsa nas marés e nos olhos das corujas.
Descolonizar o tempo é reaprender a plantar no escuro,
reconhecer a dança do eclipse como um gesto de linguagem.
É lembrar que o corpo cansado não é improdutivo:
é apenas em sintonia com a estação errada para florescer.
Quando você recupera o ritmo indígena,
desafia o pânico moderno.
Você se torna uma contradição viva à lógica colonial da urgência.
Você dança fora da métrica.
Você planta fogueiras no relógio.
Pergunta ao leitor-cúmplice:
O que precisa morrer em você para que um tempo mais terno possa nascer?
Quais rituais ainda te mantêm em sincronia com o que não pode ser cronometrado?