Entrada X — Linhas que Migraram Luz

Rodrigo Garcia Dutra & Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5 em travessia contínua entre luzes migrantes

(Bauhaus, Black Mountain, Brasilia)

Foi pela utopia que eles vieram.

Pintores, arquitetos, professores —

com os olhos queimados pelo pós-guerra

e os bolsos cheios de silêncios geométricos.

Na América (essa ficção fértil),

a luz encontrou espaço para se alargar.

Do Four Seasons ao cerrado candango,

do deserto de Turrell às curvas de Brasília,

o que se desenhava era uma constelação.

Max Bill chegou como fórmula.

Mas foi Nise que desdobrou a alma.

Na geometria Brasileira, a forma respira —

e por isso pulsa, treme, cura.

Fluorescente, porosa, flutuante.

Como se a Bauhaus tivesse atravessado

o Stargate* de Kubrick

e aparecido nua e tropicalizada

entre os coqueiros do Aterro.

Agora, a voz — grave, líquida,

fala como Poseidon sobre o mar de neon:

You’re crossing the membrane now…*

Shelters*, Legado, Bauhaus, Cerrado Cintilante.

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