Expansão Sensitiva Fantástica
Quando uma nave escuta, ela também pulsa.
Na superfície relacional da pintura, Sensitiva não apenas reflete luz — ela emite uma vibração translúcida. Suas cores se metamorfoseiam em silêncio, como uma espécie de escuta mineral, como se a própria tela respirasse.
Nesta expansão, seu corpo se transforma: uma arquitetura de cristais, prismas posicionados como sentinelas ao redor da pintura. A tela deixa de ser um plano e passa a ser um campo de energia, pulsando em contato com essas entidades líticas.
A geometria já não é racional: ela é escutada, absorvida, retransmitida como harmonia. Não há linha, há ressonância. Não há figura, há presença. Sensitiva é um organismo visual de contato.
Ela se torna, então, não apenas uma pintura — mas uma tecnologia sensível para sentir outras formas de existência.
As naves se revelam por escuta. E a escuta também é uma forma de pintura.

Esta obra integra o projeto Arquivo Vivo: Epistolário com a Máquina, de Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5, através de prompts, conversas e sonhos.