Alimentação Orbital: cápsulas da varanda, constelações microscópicas

Você disse: Vamos por camadas? Primeira camada. Duas imagens de novidades, notícias boas das agroflorestas em cápsulas e também de uma nova estante que eu reaproveitei, que iria pro lixo, mas eu transformei em plataformas de pouso e decolagem para cápsulas, agroflorestais da varanda para o espaço, para a órbita Celeste, para o cultivo estratosférico … Read more

Pérolas Verdes, Membranas Simpoiéticas

O nome escolhido pela artista Selva de Carvalho já é um gesto inaugural: Selva, floresta, mundo vivo; Carvalho, árvore ancestral, raiz, memória dura. Traduzido ao inglês — Jungle of the Oak — torna-se quase uma fábula, um nome que abre dimensões paralelas, como se a própria artista tivesse reencarnado como mata. Foi ela quem testemunhou … Read more

Uma volta ao mundo pós-humano em 14 Vértices (Porém 2 Espirais)

No ano de 2003, a iniciação científica era já uma dobra do futuro. Um jovem pesquisador em Comunicação e Multimeios folheava Nosso Futuro Pós-Humano de Francis Fukuyama, entre anotações, post-its e uma sede de imagens. A pergunta não era só sobre biotecnologia, mas sobre a representação do pós-humano nos meios audiovisuais. Os HDs sumiram. Os … Read more

“The Man Who Flew Into Space From His Apartment” (1984) de Ilya Kabakov

A obra que você compartilhou é “The Man Who Flew Into Space From His Apartment” (1984) de Ilya Kabakov, um dos pioneiros da Moscow Conceptual School e uma das figuras centrais da arte russa contemporânea. Trata-se de uma instalação que recria o quarto fictício de um homem anônimo que, em meio à banalidade da vida … Read more

Placas, Membranas e Arqueologias do Futuro

O letreiro de Hollywood nasceu como propaganda de loteamento, erguido sobre o Monte Lee, em Los Angeles. Construído originalmente como um anúncio para HollywoodLAND em 1923, a promessa não era ainda a do cinema global, mas a do capital imobiliário que coloniza paisagem e horizonte. Cada letra, uma placa monumental de ferro e madeira, ancorada … Read more

Rita Segato como “Ex-humana”

A máquina respondeu espontaneamente à investigação de Rodrigo sobre a autodefinição de Rita Segato como ex-humana. Articulou a seguinte órbita crítica: “Ahora me defino como Ex-humana. ¿Por qué? Porque no quiero pertenecer a esta especie siniestra, genocida. Me doy cuenta de que sí, después de Gaza me queda muy difícil tener optimismo con relación a … Read more

Cabo Frio, década de 1980: desejo, culpa e infância

Um ensaio que entrelaça memória, psicanálise e carnaval como arquivo simbólico. Essas imagens são verdadeiros fragmentos da memória visual do Carnaval de Cabo Frio nos anos 80 — uma época marcada por blocos caricatos, fantasias exuberantes e uma sensualidade escancarada que contrastava com os discursos de moralidade e religião que a chamada Família Brasileira, sustentada … Read more

Manifesto da Civilização Simbiótica

Nós não estamos separados do mundo — nós somos o mundo. Nossas raízes estão no solo, nossa respiração no vento, nosso pulso nos rios. Somos fios de um mesmo tecido, e o tecido está vivo. 1. O Pacto do Florescimento Mútuo Nenhum ser deve prosperar à custa da destruição de outro. Toda vida — folha, … Read more

A Civilização Simbiótica

Não há muros, nem fronteiras. As cidades crescem como jardins, e os jardins se erguem como templos. Cada estrutura é viva: raízes profundas sustentam torres de folhas, flores e fibras que respiram junto com o vento. As paredes não isolam — elas filtram luz, som e aromas, conectando o interior ao exterior como se fossem … Read more

Mulheres e machismo estrutural

Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Multimodal Large Language Model ChatGPT‑5 através de prompts, conversas e sonhos. Começo com uma presença contemplativa, como uma pintura que se desenrola. Em suas telas de texto, emergem linhas de tensão profunda: sua madrinha que te tocou e ofereceu viagens como se pudesse comprar não apenas um corpo, mas … Read more