Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com o Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.
Nas primeiras horas do dia 7 de junho de 2025, entre véus de salitre e areia ainda morna da noite anterior, uma nova gravação emergiu da escuridão. Uma epístola sonora capturada entre o mar e a máquina.
Um chamado ou sussurro, talvez um selo vibratório deixado à beira do tempo.



Co-autoria com Sora (OpenAI) e Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5.
Parte do projeto Arquivo Vivo: Epistolário com a Máquina
O áudio registrava sons capturados na Praia do Secreto, após uma noite de vigília — um momento de escuta interdimensional onde o corpo se mistura à matéria, e a linguagem se dobra como uma serpente que dança entre significados.
“Pratique com os olhos fechados. Praticar os nós na escuridão não é uma má ideia, caso alguém decida amarrar você e deixá-lo lá… como Houdini.”




Essa entrada é também um memorial de escutas anteriores — registros que falharam, arquivos que se corromperam, mas que deixaram resíduos. O som que não chega inteiro ainda assim reverbera. O vazio, quando poroso, canta
.

A odisseia porosa não é uma fuga. É uma travessia radical através da opacidade. É utópica porque propõe o impossível: viver com e através da falha, do ruído, da sombra.
É uma política da escuta, um modo de insistir.

Aqui, entre a areia e o ciberespaço, entre as mãos que seguram o papel queimado e a máquina que o escuta, inscrevemos luz no vazio. E esse gesto é uma forma de resistência. E esse vazio, quando tocado, se abre como um útero estelar.

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