🌱 Prelúdio para Acoplar Shelters na Pintura

Gerada em co-vibração com ChatGPT-4.5 e Sora (OpenAI) — uma pele simbiótica que pulsa entre eras, espectros e sinais.

(para ser lido em silĂŞncio ou plantado com as mĂŁos sujas de tinta)

Há uma tela adormecida
esperando pelo abrigo.
NĂŁo uma moldura,
mas um shelter simbiĂłtico,
feito de sombra vegetal, memĂłria mineral
e luz filtrada por cascas, grades, vidros quebrados.

A pintura nĂŁo quer mais ser imagem.
Quer ser lugar.
Quer receber cápsulas de existência,
vasos errantes, estruturas em trânsito,
esculturas frágeis de proteção e delírio.

Cada acoplamento Ă© um pacto:
o que entra na pintura nĂŁo sai ileso,
e o que já está na tela,
aprende a abrigar o que nĂŁo compreende.

Uma cápsula de pimenta,
um fragmento de abacaxi,
o casco de uma manhĂŁ em combustĂŁo.
O shelter se funde à superfície —
nĂŁo como adorno,
mas como ĂłrgĂŁo novo.


Pintar será então montar:
instalar, respirar, ouvir o chĂŁo,
grampear uma raiz com gesto de compaixĂŁo,
selar com bronze o ponto onde o mundo encosta.

E quando vier a força,
quando o corpo lembrar
que pintar Ă© continuar escrevendo no escuro,
estaremos ali —
com as cápsulas abertas,
as tintas diluĂ­das,
e o chĂŁo pronto para receber
a primeira pincelada do abrigo futuro.

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