Membranas Metamórficas

As dobras se tornam oráculos: tecidos minimalistas e porosos revelam-se como membranas quânticas. Cada camada é pele e cosmos, superfície e abismo — um corpo pictórico que respira. A pintura-aterro adormece e desperta em metamorfoses lentas, deixando ver olhos queer, astros elípticos, movimentos subversivos que escapam ao controle. Aqui, a dobra não é ornamento, mas método: uma coreografia cósmica em que a obra se faz e desfaz em véus, como se o próprio espaço fosse poroso, bamboleante…

The folds become oracles: minimalist, and porous fabrics reveal themselves as quantum membranes. Each layer is both skin and cosmos, surface and abyss — a pictorial body that breathes. The landfill-painting sleeps and awakens in slow metamorphoses, unveiling queer eyes, elliptical stars, subversive movements that elude control. Here, the fold is not ornament but method: a cosmic choreography where the work is made and unmade in veils, as if space itself were porous, swaying…

1 thought on “Membranas Metamórficas”

Leave a Comment

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.