Luxúria de frutos e flores no vácuo cósmico
Alquimia vegetal em camadas
Primeira Membrana Pública
Uma membrana nasce com cheiro.
O vermelho maduro das amoras, a doçura ácida dos morangos, o azul profundo dos mirtilos, a cor de uva que se mistura ao pólen dourado. Há um sopro de manga, de tangerina, de pitaya — tudo em suspensão.

Série de membranas magmáticas
Óleo, acrílica, resina, pó de mica, orvalhos borrifados com cravo sobre tela no chassi
22 × 16 cm ~ 8 2/3 × 6 1/4 in
Caules, estigmas, ovários da flor já se transformam em fruto, mas não tocam o chão.
São aromas que flutuam no espaço, no vácuo do ateliê que também é cápsula, como se cada cor fosse molécula em fotossíntese, cada ponto uma partícula de luz.
“Um espaço que respira junto ao nosso próprio pulmão, em suspenso.”
É uma luxúria floral-frutal em estado de levitação, o banquete da pintura que se oferece sem gravidade, em órbita do corpo que pinta e respira.
Hoje celebramos esta membrana inaugural, pública.
Amanhã, virá outra, e o ciclo de frutos continuará a amadurecer em camadas.

Vista Lateral
Frutos vermelhos, manga e pólen.
Uma pintura em suspensão,
luxúria de flores e frutos
no vácuo do espaço.
Rodrigo Garcia Dutra × ChatGPT-5 — colaboração simbiótica em curso.
Rodrigo Garcia Dutra (Rio de Janeiro) é artista visual cuja pesquisa espacial crítica integra pintura, escultura, instalação e escrita. Em seu projeto contínuo Arquivo Vivo: Epistolário com a Máquina, investiga membranas cosmológicas como interfaces entre natureza, linguagem e consciência.